Atenção! Esta resenha é sobre o segunda volume da duologia Se Eu Ficar e poderá conter spoilers.
Após a leitura de Se Eu Ficar, fiquei com uma sensação estranha. Não senti todo aquele sentimento que diversos leitores relataram. Achei um livro OK. Não chorei, não fiquei desesperada, e as idas e vindas do livro me deixaram um pouco incomodada e sem conseguir seguir bem uma linha de raciocínio.
Resolvi então assistir o filme e todo o sentimento e profundidade que não consegui sentir no livro, senti no filme. Chorei litros e adorei todos os detalhes que foram modificados no filme. Assim, fiquei muito curiosa com relação ao próximo livro e ao mesmo tempo com um pé atrás. Será que ia melhorar? Aqueles flashbacks iriam se repetir? Só havia uma maneira de descobrir.
Três anos se passaram. Adam salvou Mia há três anos. Logo após o acidente, Mia consegue uma vaga em Juilliard como era de se esperar, mas com seu estado físico debilitado, dificilmente ela iria conseguir iniciar as aulas tão cedo. Porém, a música move cada músculo de Mia, e agora, depois de toda a tragédia, foi a única coisa que restou. Juntando toda a força que ainda tinha, ela então inicia os ensaios, cada vez mais rígidos, buscando sempre a perfeição.

Mesmo que ela não saiba, só fez o que eu disse que poderia fazer.

Quanto mais perto ela fica da perfeição musical, mais ela se distancia de Adam. Que em um primeiro momento, não nota. Acredita que, como ela passou por um momento muito difícil, está se recuperando. Mia enfim muda-se e vai para Juilliard e inicialmente eles conversavam por e-mail, mas com o passar do tempo, Mia simplesmente não respondeu mais aos e-mails de Adam. E assim, a história de amor dos dois acabava.
Passados esses três anos, muita coisa mudou. Mia é uma estrela em ascensão. Se formou na Juilliard com honras, e atualmente é “o” nome da música clássica. A banda de Adam estourou, e ele é o típico rockstar americano. Leva uma vida cheia de luxos, shows, viagens e uma namorada celebridade, porém, ele cada vez se sente mais sozinho, não se dá bem com o restante dos integrantes da banda, não sente absolutamente nada pela namorada, e se sente cada vez mais desconectado com a sua música. No fundo, aquela pergunta está sempre ali, deixando a sua vida cada vez mais confusa. Qual o motivo que levou Mia a deixá-lo? Porque ela não mandou um e-mail com uma explicação?

Confira a resenha de Se Eu Ficar

Com todo esse tormento dentro do peito, Adam resolve sofrer ainda mais, indo assistir a um concerto de Mia. No final do espetáculo, alguns seguranças encaminham Adam até o camarim e lá estava ela. A alguns passos de distância. E nesta noite, o destino os uniu novamente. Eles partem em uma jornada de autodescobrimento e com muitas revelações surpreendentes.
Posso afirmar, essa história me prendeu muito mais que o livro anterior. Adorei os detalhes, os flashbacks também estavam presentes e foram muito mais interessantes que o anterior. A história fluiu muito melhor, e dessa maneira, li o livro em menos de um dia! Adorei saber dessa parte da história pela visão do Adam, conseguimos notar todas as fraquezas e tristeza que ele leva sempre consigo. Em suas lembranças, aos poucos notamos como ele era ligado a família de Mia, e como ele sentiu profundamente a morte deles. Ter outra visão da história é o que tem de melhor em Para Onde Ela Foi. Quem já leu, pode deixar a opinião aqui nos comentários! Espero que tenham gostado do livro e da resenha!

  • Where She Went
  • Autor: Gayle Forman
  • Tradução: Santiago Nazarian
  • Ano: 2014
  • Editora: Novo Conceito
  • Páginas: 239
  • Amazon

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