Oi gente! Hoje temos outra entrevista nacional, e dessa vez, de um autor que já apareceu por aqui. Leandro Andreo fez parceria conosco em outubro de 2014, na época lançando seu livro Ivvi, do qual já teve resenha por aqui (resenha). 
Desta vez voltamos para conhecer e divulgar o novo trabalho do autor, Muito veneno e um pouco de Lirismo. Vamos conhecer mais sobre ele e seu novo trabalho? 

Leandro Andreo (São Paulo, 1985) é poeta e romancista, autor do quadro fixo do portal A Voz da Poesia. Teve seu trabalho reconhecido e premiado em diversas antologias. É autor de Ivvi (Pandorga, 2014) e Muito Veneno e um Pouco de Lirismo (Kazuá, 2015).

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1) Olá Leandro, nos conte um pouco sobre seu livro novo (Muito Veneno, e pouco lirismo), o que os leitores podem esperar dele?!
Olá, é um prazer falar com vocês. Este livro tem uma temática mais crítica. O foco são poemas criticando poemas! A crítica principal está na poesia moderna, que em geral está muito desinteressante e se perdendo ao abrir mão dos recursos poéticos, chamando qualquer coisa escrita de poesia, baseado na liberdade poética. Os leitores podem esperar versos muito críticos e venenosos, tenho certeza que vão se divertir bastante. Mas no final, tem uns poemas líricos de amor pra quebrar o clima pesado!
2) Qual a diferença dele para Ivvi?!
A temática, principalmente. Ivvi foi um livro absolutamente lírico-amoroso. Muito Veneno e um Pouco de Lirismo tem poemas mais críticos e cotidianos, mas com uma parte lírica também. Assim, quem gostou do Ivvi não vai ficar decepcionado.
3) Teremos um “personagem” presente durante sua poesia ou a ideia desse é diferente.
Não, são poemas individuais, sem personagem. Cada poema tem sua própria história.
4) Como surgiu sua relação com a literatura, você sempre se interessou apenas por poesia? ou tem vontade também de escrever um romance?
Minha relação com a literatura é muito antiga, sou um apaixonado por ela desde a primeira leitura. Eu me interesso por todo tipo de literatura, poesia e prosa, ficção e não ficção. Minha próxima aventura literária será um misto de romance com poesia, vocês vão adorar!
5) Quais são tuas maiores influencias, tanto quanto escritor quanto leitor.
Chico Buarque é a minha grande influência. Considero-o o maior poeta que o Brasil já teve, ainda que seus poemas sejam em forma de composições. Além dele, gosto de muitos outros. Posso citar aqui Casimiro de Abreu, Vinicius de Moraes, Manuel Bandeira, Olavo Bilac, Fagundes Varela. Esta lista é interminável.
6) Por fim, deixe uma mensagem para os leitores do Estante Diagonal.
Para quem gosta de literatura, gosta do blog e gostou de Ivvi, compre Muito Veneno e um Pouco de Lirismo. Tenho certeza que vocês vão adorar. As minhas portas estão sempre abertas, quem quiser entrar em contato para bater um papo sobre poesia e literatura em geral, estou à disposição!
Conheça o livro:

Sinopse: Poesia para criticar poesia: esta é a proposta de Muito Veneno e um Pouco de Lirismo. Criticando o poema contemporâneo, que se apoia no verso livre para chamar qualquer coisa de poesia, este livro vem para abalar as estruturas e mostrar que a boa poesia, livre ou não, nasce a partir da combinação entre técnica e inspiração. Com uma temática variada, a parte “veneno” do livro critica, entre outras questões, a ausência de rima e métrica no verso contemporâneo, o desconhecimento dos poetas sobre as técnicas literárias, a obscura pretensão da transgressão pretendida, a crítica literária e o mercado editorial. No final, a parte “lirismo” atenua o tom do livro e traz de volta a poética lírica presente no início de carreira, falando de amor. Todos os poemas trazem a marca dos trabalhos anteriores: são rimados, metrificados, musicais e de linguagem direta e simples. Dentre as formas, vemos uma grande variedade, incluindo sonetos, haicais, baladas e trovas. Muito Veneno e um Pouco de Lirismo é leitura obrigatória para quem gosta da veia crítica e cômica dos versos, ou para quem gosta dos suspiros dos poemas de amor. Tenha certeza que, depois deste livro, a poesia contemporânea jamais será a mesma!

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